terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Hoje apeteceu-me

escrever o nome e número de telefone num pedaço de papel e deixá-lo na mão do rapaz ruivo que ia ao meu lado. Se quisesse ir tomar café.
Pensei: não sejas estúpida ninguém faz isso e segui com a minha vida.
Fraca.

Estou aqui a pensar

(esta introdução nunca resulta em coisa boa,) que se calhar devia (voltar a) dar uma foto ao meu perfil do blogger.
Hm, Vou tentar formar uma opinião altamente bem argumentada e sustentada e volto já.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um dia, também isto, irá passar

espero que seja rápido, que cada vez que penso, sinto a alma afundar.
A maior parte do tempo não penso. Imagino e, isso, eu sei, é grande parte do meu mal - a imaginação. Mas será? Tudo imaginação minha?
Sim, e agora é interiorizar. Porque mesmo que a resposta seja contrária, não vai levar a lado nenhum.

E pronto. Não voltarei a exteriorizar isto, que até a mim já enjoa.
E um dia passa.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Um dia também vou ter uma vida perfeita,

um QI de 150, uma cintura de 50cm, 100 amigos chegados, 30 melhores amigos, 5 amigos coloridos e 300 pretendentes (com o amor da minha vida à espera ali, ao virar da esquina), 500 pares de sapatos e outros 500 de brincos, 1000 colares lindos de morrer e 500 carteiras, vou viver permanentemente penteada, maquilhada, unhas perfeitamente pintadas e sem um pêlo fora da graça, vou viver dentro de vestidos e saltos altíssimos permanentemente, vou ler um Tolstoi por dia (nem sabes o bem que te fazia) e comer estatísticas ao pequeno almoço (que debitarei sempre que o assunto de conversa se aproxime ou não do tema).
Vou tirar fotos de tudo e espalhar a minha felicidade em tudo quanto seja internetes ao meu dispor, escrever textos inspirados sobre a minha vida e a dos outros, sem nunca lascar uma unha ou sem perder o sorriso e boa disposição. Vou.

Mas por enquanto, enquanto esse dia não chega, aqui estou eu, mais com a neura que aos pulinhos de contente, mais com rasgos de tristeza que de iluminação divina. Mais a tentar curar o assunto do texto abaixo (que ainda não acredito que me saiu dos dedos, porque nunca me sai nada dessa categoria, guardo tudo) que apaixonada pela vida. Mas, eu.